OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA LIVRE

Influenciadores alagoanos promovem ataques a jornalistas de uma emissora nas redes sociais Nesta segunda-feira (17), influenciadores alagoanos usaram as redes sociais para promover ataques contra jornalistas da TV Ponta Verde, afiliada do SBT no estado. Um dos casos envolveu um influenciador com 1,7 milhão de seguidores no Instagram. Após ser procurado pela produtora Thayse Azevedo, que apurava uma batida envolvendo um carro de luxo dele, a figura pública expôs a jornalista postando um print da conversa, além de criticá-la. O acidente em questão aconteceu em Maceió. Segundo o influenciador, o Range Rover Evoque foi deixado em um lava-jato e uma pessoa saiu com o veículo avaliado em R$ 500 mil sem permissão. A outra situação teve como vítima Fábio Araújo, apresentador da TV Ponta Verde. Uma criadora de conteúdo alvo da operação Game Over, da Polícia Civil, que apreendeu bens de pessoas envolvidas na divulgação do “Jogo do Tigrinho”, utilizou uma conta reserva no Instagram para

Abraji denuncia publicação de informações falsas e incitação a ataques virtuais contra sua diretora Juliana Dal Piva A Abraji denuncia a publicação de falsos prints, por parte de Allan dos Santos, em que ele atribui à jornalista Juliana Dal Piva conversas que não existiram. Premiada e reconhecida no meio pelas reportagens aprofundadas que fez e faz, causando desconforto em alguns grupos políticos e motivando retaliações, Juliana é também diretora da Abraji e essa condição foi mencionada em uma das postagens. Já Allan dos Santos é considerado foragido pela Justiça. Publicações feitas por ele no X e Instagram conclamam seus seguidores a ir ao perfil da jornalista "cobrar satisfações" sobre uma troca de mensagens que não existiu, com uma falsa ameaça, em uma evidente campanha para atingir a reputação da jornalista e da Associação.  Juliana Dal Piva publicou em suas redes sociais, em texto e vídeo, mensagem em que refuta os prints divulgados, reforça que não se deixará intim

Moraes recua e derruba censura imposta a reportagem com acusação de ex-esposa de Lira O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recuou de sua própria decisão inicial e derrubou em 20 de junho a censura que havia sido imposta, na terça-feira (18), a dois vídeos e duas reportagens jornalísticas publicados na internet. O conteúdo traz acusações de agressão feitas por Jullyene Lins, ex-esposa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Os relatos foram publicados em uma reportagem da Agência Pública, reproduzida pelo site Terra, e outra do Brasil de Fato. Moraes também havia censurado vídeos sobre o assunto que foram veiculados nos canais do jornal Folha de S.Paulo e da Mídia Ninja no YouTube. O material foi divulgado entre 2021 e 2023. Em novo despacho, na quarta-feira (19), Moraes anota que “entendeu necessária, adequada e urgente a interrupção dos perfis indicados, por visualizar suposto abuso no exercício de um direito, com ferimento

Influenciadores alagoanos promovem ataques a jornalistas de uma emissora nas redes sociais Em 17 de junho, influenciadores alagoanos usaram as redes sociais para promover ataques contra jornalistas da TV Ponta Verde, afiliada do SBT no estado. Um dos casos envolveu um influenciador com 1,7 milhão de seguidores no Instagram. Após ser procurado pela produtora Thayse Azevedo, que apurava uma batida envolvendo um carro de luxo dele, a figura pública expôs a jornalista postando um print da conversa, além de criticá-la. O acidente em questão aconteceu em Maceió. Segundo o influenciador, o Range Rover Evoque foi deixado em um lava-jato e uma pessoa saiu com o veículo avaliado em R$ 500 mil sem permissão. A outra situação teve como vítima Fábio Araújo, apresentador da TV Ponta Verde. Uma criadora de conteúdo alvo da operação Game Over, da Polícia Civil, que apreendeu bens de pessoas envolvidas na divulgação do “Jogo do Tigrinho”, utilizou uma conta reserva no Instagram para atacá-lo

Prefeito de Campinas ataca jornalista da Folha de S. Paulo O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), atacou a vida pessoal do jornalista Luiz Eduardo Sousa após uma reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo sobre a situação da comunidade Nelson Mandela.  Na matéria, o repórter revelou que as casas, que foram alvo de polêmica no ano passado por terem 15m², estavam se ampliando por meio de ‘puxadinhos’. “O que a Folha omitiu é que repórter é um filiado ao Psol desde 2017. Ele assinou dois manifestos pedindo uma frente socialista no Brasil. Sinceramente, acho que a Folha de São Paulo não sabia disso, mas será que essa matéria foi feita com a isenção necessária?”, questionou o prefeito. O SJSP (Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo) e a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) soltaram uma nota de repúdio ao prefeito, que usou suas redes sociais e atacou a credibilidade do jornalista. “Ao invés de questionar o conteúdo da reportagem – escrita de forma

Jornalista de Mococa vence processo movido por vereadora Vinícius Macía, jornalista independente, dono da página “Jornal Chapéu Listrado”, teve vitória na Justiça de Mococa (SP). Acolhido   pelo Programa de Proteção Legal para Jornalistas, uma iniciativa da Abraji, que garantiu sua defesa, o repórter venceu, no final de maio, um processo legal movido contra ele por uma vereadora da cidade. A partir desta terça-feira, 18 de junho, o caso transitou em julgado e não cabem mais recursos. Macía foi acusado de atentar contra a honra de Elizangela Maziero (PSD), vereadora e ex-prefeita interina da cidade, ao publicar matérias que investigavam o uso das verbas públicas no município. Em uma das publicações, ele noticiou que uma quantia da educação pública foi destinada ao transporte de presos. Em outra, abordou a redução dos salários dos vereadores e o aumento do salário do atual prefeito, Eduardo Barison (PSD). A ação movida contra o jornalista exigia tanto a retirada das matérias do ar

Juiz de SC censura Metrópoles e manda apagar reportagem sobre empresários bolsonaristas tratando de golpe Brusque (SC) - Uma decisão da 1ª Vara Cível da Comarca de Brusque tomada na semana passada censurou o  Metrópoles  e determinou a exclusão da  reportagem da coluna que revelou, em agosto de 2022, mensagens trocadas  por empresários bolsonaristas em um grupo de WhatsApp. Nelas, empresários defendiam um golpe de estado em caso de derrota de  Jair Bolsonaro  na eleição daquele ano e faziam ataques a diferentes instituições. A ordem foi a pedido do empresário  Luciano Hang . O  Metrópoles  vai recorrer. A decisão que censurou a reportagem foi assinada no último dia 5 de junho pelo juiz Gilberto Gomes de Oliveira Junior, no âmbito de um procedimento comum cível movido na Justiça de Santa Catarina por Hang contra o Metrópoles e este colunista. Hang estava entre os integrantes do grupo, onde fez ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e espalh

  Sinjor-RO cobra respeito e repudia intimidação a jornalista Porto Velho (RO) - A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Rondônia (Sinjor-RO) vem a público repudiar a forma intimidadora, antiprofissional e desrespeitosa como um policial militar à paisana, armado, tentou impedir que o jornalista LUÍS PAULO BISPO DE JESUS, que atua no portal SGC, filmasse um duplo acidente ocorrido no cruzamento das ruas Elias Gorayeb e Duque de Caxias, no bairro São Cristóvão, neste sábado (08), em Porto Velho. O jornalista transmitia, ao vivo, quando foi segurado e foi intimidado pelo policial que fazia segurança para um funcionário público de alto escalão, durante o resgate realizado por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O profissional pediu várias vezes para que o PM o soltasse, como mostra vídeo que circula em redes sociais. Para o Sinjor-RO, trata-se de uma atitude que não condiz com as normas adotadas pela Polícia Militar de Rondônia,

  Equipe da Record é atacada a tiros por criminosos no Rio de Janeiro Uma repórter e um cinegrafista da TV Record, no Rio de Janeiro, foram atacados a tiros na manhã de hoje (11/04), ao voltar de uma reportagem em Belford Roxo. O veículo, que estava identificado com a logomarca da emissora, foi metralhado enquanto passava por uma comunidade local. Uma equipe de reportagem da Record foi atacada a tiros por criminosos na tarde desta terça (11) em Belford Roxo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A repórter Monique Bittencourt e um cinegrafista foram alvejados ao deixar uma delegacia do município da Baixada Fluminense. A emissora diz que "repudia esse ataque sofrido pelos profissionais de imprensa". Os profissionais foram surpreendidos por criminosos, que chegaram a disparar dez vezes contra o carro usado pela equipe da emissora de Edir Macedo. Nenhum deles atingiu os profissionais, que conseguiram fugir. A polícia chegou a ir atrás dos bandidos, mas não houve prisões

  Fenaj lança campanha de solidariedade ao jornalista Celso Augusto Schröder A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lançou uma campanha de solidariedade ao seu diretor de Relações Internacionais, Celso Augusto Schröder, que foi condenado pela Justiça do Rio Grande do Sul a indenizar o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Santos Gomes (PL), por danos morais. O profissional também deve arcar com os honorários advocatícios dos custos processuais. Neste momento, o jornalista está em dificuldade financeira por ser uma das vítimas das enchentes que atingiram o Estado. Doações podem ser enviadas por meio da chave Pix: 29022053991. Celso foi condenado por um episódio que aconteceu em 2021, quando manifestou-se em rede social acerca da divulgação massiva de uma fotografia da filha da ex-deputada Manuela d'Ávila, de cinco anos, na época, que gerou ameaças a ambas, também difundidas por meio das redes sociais. Em seu comentário, o profissional seguiu a versão corrente de que havia

  Coalizão em Defesa do Jornalismo cobra celeridade do Estado e da Justiça no caso de Dom e Bruno Nos dois anos das mortes do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, a Coalizão em Defesa do Jornalismo, da qual a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) faz parte, cobra celeridade da Justiça e ações de Estado para o caso e a violência crescente contra jornalistas e defensores do meio ambiente. Dom Phillips, repórter britânico, e Bruno Pereira, indigenista, foram assassinados em 5 de junho de 2022, no Vale do Javari, no Amazonas. As organizações de imprensa recorreram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), mas o Estado brasileiro é lento para cumprir as medidas cautelares da decisão da CIDH.  Para tratar desse tema, a Coalizão realizou uma coletiva de imprensa com a presença de Pedro Vaca Villarreal, relator especial sobre liberdade de expressão da CIDH. Na coletiva, que ocorreu em Brasília nesta quarta-f

Secretário de governo paranaense ataca jornalista e blogueira O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, que não assumiu pela segunda vez o cargo de deputado federal, Sandro Alex (PSD), partiu para o ataque contra a jornalista Mareli Martins nesta quarta-feira (5), nos grupos de Whatsapp, após ficar irritado, o que é bastante comum de sua personalidade, por não gostar da reportagem da jornalista sobre o fiasco evento de “lançamento de pré-campanha” ao cargo de prefeito de Ponta Grossa de Marcelo Rangel (PSD), seu irmão. Sempre quando não tem argumentos, Sandro tenta rotular as pessoas! Ele decidiu chamar a jornalista de petista, sendo que é do conhecimento de todos, inclusive dele, de que esta jornalista não é filiada a partido nenhum e é a única independente de toda região dos Campos Gerais. Essa informação foi cientificamente comprovada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, por meio de uma dissertação de mestrado da UEPG. (https://marelimartins.com.br/2024/05/24/pe

  LIBERDADE DE IMPRENSA NO BRASIL   BOLETINS DE OCORR ÊNCIAS EM MAIO/24   Destaques: STF reconhece como assédio o ajuizamento de ações em série contra a imprensa e comunicadores. Colunista de ZH é condenado a indenizar advogada por comentário difamatório. Entidades criam coalizão nacional em defesa do jornalismo. CENTRO-OESTE Brasília (DF) – A Coalizão em Defesa do Jornalismo, integrada por dez organizações de liberdade de imprensa, foi lançada em 6 de maio, durante sessão do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional  (CCS). As entidades já atuam em conjunto em temas de defesa da imprensa e dos jornalistas nos últimos dois anos, quando a liberdade de imprensa esteve sob forte ataque. Integram o colegiado: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Artigo 19, Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog, Instituto Tornavoz,